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ENSAIO SPT (STANDARD PENETRATION TEST): RESULTADOS
O ensaio SPT é amplamente utilizado na engenharia civil brasileira por ser um método de investigação geotécnica simples, rápido e relativamente barato. Ele consiste em cravar uma haste com um peso padronizado em um determinado trecho do solo, contando o número de golpes necessários para que a haste penetre a uma profundidade determinada. Com esses dados, é possível obter informações sobre as características do solo, como sua densidade e resistência.
Além das informações mencionadas anteriormente, o ensaio SPT também pode fornecer dados sobre a espessura e a resistência das camadas do solo, a presença de rochas ou materiais de diferentes composições, e outras características importantes para o projeto de fundações.
A partir dos resultados do ensaio SPT, especialmente o número de golpes em cada camada (representativa de 1m), é possível lançar mão de correlações semiempírica-estatísticas para o dimensionamento geotécnico das fundações (superficial ou profunda). A planilha acima apresenta 4 métodos semiempíricos baseados no ensaio SPT para determinar a tensão admissível do solo a ser utilizada no dimensionamento geotécnico de fundações superficiais.
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES
Vale destacar a importância em se avaliar todo o perfil geotécnico e não apenas a camada de solo (e seu resultado Nspt) imediatamente abaixo da fundação. Quando uma carga é aplicada na superfície da fundação, essa carga é transmitida para o solo, gerando tensões que se propagam para as camadas subjacentes. Se essas tensões ultrapassarem a capacidade de suporte do solo, podem ocorrer deformações excessivas e até mesmo rupturas.
Utilize também a nossa ferramenta de cálculo que avalia o acréscimo de tensões no solo geradas pelo assentamento de uma fundação superficial retangular e compara os resultados com a capacidade de suporte de cada camada do solo, garantindo que todas as camadas subjacentes sejam mais resistentes que as tensões solicitantes provocadas pelo assentamento da fundação.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
